Ensaios sobre a Cegueira com que partimos para um Mundo fora de Portugal
“Ok, let’s be straight! You stop with that thing of paying all the time and start to let me give some use to my money, ok? I know it’s a pleasure for you to pay our dinners all the time, but let me have the pleasure of doing the same ok? Besides, if we can count on my money too, we can have more dinners out, right?”
Quando vivia em Portugal, o problema era sempre o mesmo – onde a levar para a impressionar e não ficar “depenado” com a conta? Por delicadeza sempre se ofereciam para dividir (mas apenas uma vez, que há segunda há muito gajo que aceita…)
Cheguei à Holanda e levei com o monólogo transcrito acima, por uma holandesa que chegou mesmo a dizer que “deixaria de jantar fora comigo se eu continuasse a recusar jantar oferecido por ela”. Acabei por aceitar, porque não podia perder tal companhia para jantar, mas confesso que as primeiras vezes, enquanto a dita menina sacava da carteira para tirar o dinheiro e me perguntava sobre a gorjeta, eu tentava esconder o embaraço da situação e procurava certificar-me que ninguém estava a olhar para a nossa mesa. Acabamos por entrar na fórmula holandesa da questão – cada um pagaria o seu daí em diante. Os convites de parte a parte passaram a ser mais frequentes e o jantar passou a deixar de ser desculpa para o romantismo – quando não havia dinheiro em nenhum dos lados, passávamos directos ao romantismo com duas de letra e uma garrafa de vinho (ou duas) pela noite dentro.
Podem ter pouco calor, mas não precisam de passar pela nossa carteira para haver chama…
Não é uma questão de independência. É uma questão de igualdade…
Não mostram que são independentes ao pagar o jantar, mostram que são iguais.
Além disso, um gajo que seja solteiro, mas não prescinda das belezas da vida, está lixado se tiver que se chegar à frente com toda a menina que aceite jantar fora, não?
Quando vivia em Portugal, o problema era sempre o mesmo – onde a levar para a impressionar e não ficar “depenado” com a conta? Por delicadeza sempre se ofereciam para dividir (mas apenas uma vez, que há segunda há muito gajo que aceita…)
Cheguei à Holanda e levei com o monólogo transcrito acima, por uma holandesa que chegou mesmo a dizer que “deixaria de jantar fora comigo se eu continuasse a recusar jantar oferecido por ela”. Acabei por aceitar, porque não podia perder tal companhia para jantar, mas confesso que as primeiras vezes, enquanto a dita menina sacava da carteira para tirar o dinheiro e me perguntava sobre a gorjeta, eu tentava esconder o embaraço da situação e procurava certificar-me que ninguém estava a olhar para a nossa mesa. Acabamos por entrar na fórmula holandesa da questão – cada um pagaria o seu daí em diante. Os convites de parte a parte passaram a ser mais frequentes e o jantar passou a deixar de ser desculpa para o romantismo – quando não havia dinheiro em nenhum dos lados, passávamos directos ao romantismo com duas de letra e uma garrafa de vinho (ou duas) pela noite dentro.
Podem ter pouco calor, mas não precisam de passar pela nossa carteira para haver chama…
Não é uma questão de independência. É uma questão de igualdade…
Não mostram que são independentes ao pagar o jantar, mostram que são iguais.
Além disso, um gajo que seja solteiro, mas não prescinda das belezas da vida, está lixado se tiver que se chegar à frente com toda a menina que aceite jantar fora, não?
ps: Houve uma que me chegou a responder, quando não aceitei dividir a conta, "do you think that by paying dinner you will have it easier, hum?"
ps2: Mais questões no meu canto privado
ps2: Mais questões no meu canto privado
Pagar e ser romantico
Let's take a comparison. What does a peacock do when he wants to court a female? Makes a wheel with his queue. That's part of the courting process...the male has to do some effort. There is a biological evidence for this which is the female is insured that her genetic material will always be transmitted to the next generation while the male has to make an effort to be sure that his genetic material will be passed to the future generation. That's what is all about, the male has to fight for his progeny.
In southern Europe women play the game so that men can play their courting part without being disapointed. In northern Europe, as far as I can tell, there are two points that can be discussed -
1/ women castrate the poor guys because they think that they can be equal only by doing what men do. However you can have equal rights but behave differently!
2/ men are lazy maybe due to an eccess of women.
What comes first the hen (female chicken) or the egg? Hard to say, but probably point 1 is stronger in these countries and point 2 follows naturally.
So if we go back to the story of paying dinner this is just part of a all scheme of courtship somehow biologically established. In southern Europe women (at least I talk for myself and in behalf of my friends) like to be invited and are even flattered. Men are even disapointed if you offer to pay! Of course this is not a fixed rule but it is at least part of the first steps of the courtship. With time, in a relationship, things can change, especially if the woman has a better salary than the man (I have examples of this situation and it is quite understandable).
The sentences like "do you think that by paying dinner you will have it easier, hum?" are totally excluded from a romantic dinner...nothing to do with romance and actually probably what the girl wants in this case is only just to go for it!
To conclude I would tell to southern guys just don't loose your roots and keep on being yourself wherever you will be living. I think that despite their attitude northern European girls appreciate this attitude as well!
Or maybe I am only a conservative spoiled southern European Princess afterall?
Now you know what I, as a mediterrenean girl, prefer. But the most important question for me is what do men prefer in this all story?
Com que mulheres andavas tu a sair em Portugal?! Olha que comigo também tinha lá pouca sorte o gajo que ousasse pagar-me os jantares!
Claro que arranjei um polaco, também habituado a essas tretas e foi deveras difícil explicar-lhe a minha posição. Mas acho que eventualmente passou a gostar da ideia. E a carteira dele também :)
Não sei como é que alguém pode andar a comer fora sempre à palex. A mim não me parece romantismo, soa-me mais a parasitismo. Verdade?
desde os meus 17 aninhos que vou a jantares tipo "american date" e nunca tive stresses desses. depende de como é feito o convite. se me convidam e se percbee que o querem oferecer então não vou dizer que não só porque não quero ser inferior... mas se a coisa for amigàvel, não vejo porque não dividir a conta.
agora que tenho "marido" pagamos sempre a meias, a não ser que eu tenha feito mais despesas noutras coisas e ele percebe automaticamente que "é a vez dele", nos anos paga sempre o "outro" e em ocasiões especiais depende da vontade... e de quem se lembrou de ir ao multibanco!
Eu ca so faco os meus ex-namorados pagarem-me os jantares e cinemas. Eles sao os unicos q realemente teem de o fazer (em especial um) se quiserem q eu va sair c eles. E a lei da compensacaod de tantos anos a atura-los!!!!
Bem, eu nao gostava quando insistiam para me pagar o jantar... sei lá, sentia que havia depois um compromisso da minha parte, quando eu só estava ali para experimentar... Para mim quebra o romantismo, e torna a coisa um bocado óbvia. Isto antes de haver relaçao.
Com namorados, tb acabávamos por dividir sempre.
Mas agora tenho um nórdico que me paga sempre todos os jantares fora, sem haver sequer lugar p discussao.
E eu deixo... mas tb vivemos juntos e quem mais vai ao supermercado sou eu.
Entao é romantico assim, sinto-me princesa em dias de festa e escrava do lar no dia a dia :-)
A favor da corte monetaria bidireccional! Fora o romatismo montario assimetrico! Nao as dividas, nao ao esprestimos! Sim ao prazer de dar e ao de receber. Ja nao estamos nos tempos das damas desprotegidas e des-capitalizadas, nao há necessidade de passar cheques, pessoal!
APOIADO!! APOIADO!!! JÁ GANHOU!!! VIVA A DIANA!!!