(foto de autor desconhecido)Esta semana fiz anos, o terceiro aniversário passado fora de Portugal. Perguntam-me se fico triste por estar longe neste dia, ao que posso apenas responder que não. Se é certo que seria bom ter o calor físico de todos aqueles que estão lá, também é verdade que esse calor não esmorece com a distância. Antes pelo contrário.
Já há 2 anos escrevia algo como:
”As manifestacoes de carinho e lembrança, como sempre, não faltaram, muito embora a distância pudesse justificar alguma dificuldade em mantê-las. Curiosamente, a distância funcionou como catalisador e as felicitações foram ainda maiores... ou então, o facto de as percepcionar nestas novas circunstâncias fizeram com que as sentisse mais intensamente! Seja qual for o caso, o que é certo é que não me senti de todo sozinha ou triste por estar longe dos "meus", pois senti-os bem perto de mim.”
E continuo a sentir exactamente o mesmo. Para além disso, não só recebemos esse calor que já nos é tão familiar como este se alarga aos amigos e pessoas queridas que agora nos rodeiam. Assim, posso enunciar que uma das vantagens de estar longe é que o número de pessoas que celebra o nosso aniversário aumenta razoavelmente, tornando a celebração mais animada. Uma outra vantagem e que acho bastante curiosa é que, devido ao fuso horário, o dia de anos é maior do que o normal. Dadas as 6 horas que me separavam de Portugal nesse dia, e as 7 horas que me separavam dos restantes países circundantes onde tenho amigos, por volta da meia noite de cá começavam desde logo a surgir emails e mais emails de parabéns.
Uma outra vantagem é também a de poder escutar os Parabéns em várias línguas, fruto do ambiente Internacional em que me insiro.
Assim, e fugindo ao tão típico fatalismo Português, tenho a dizer que não me importo nada de estar longe no meu dia de aniversário!
Parabéns atrasados Inês! Acho que és uma sortuda, com esses Parabéns todos!!