Ensaios sobre a Cegueira com que partimos para um Mundo fora de Portugal



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Recebi este mail e tinha que publicá-lo aqui, não só para ver se as coisas por aqui animam um pouco, mas também para ver se acabamos de vez com as queixinhas do "sexo forte" (falo das mulheres, é claro!).

Ser homem é:

- Sentir a dor física de uma bolada nos tomates;
- A tortura de ter de usar fato e gravata no Verão;
- O suplício de fazer a barba todos os dias;
- O desespero das cuecas apertadas;
- A loucura que é fingir indiferença diante de uma mulher sem soutien;
- A loucura de resistir olhar para umas pernas com uma mini-saia;
- Ir à praia e resistir olhar para aquele mulherão que está deitada ao lado;
- Viver sob o permanente risco de ter de andar à porrada;
- Vigiar o grelhador no churrasco ao fim de semana, enquanto todos se divertem;
- Ter sempre de resolver os problemas do carro;
- Ter de reparar na roupa nova dela;
- Ter de reparar que ela mudou de perfume;
- Ter de reparar que ela mudou a tinta do cabelo de Imedia 713 para 731 loiro/bege;
- Ter de reparar que ela cortou o cabelo, mesmo que seja só 1cm;
- Ter de jamais reparar que ela está com um pouco de celulite;
- Ter de jamais dizer que ela engordou, mesmo que seja a pura verdade;
- Desviar os olhos do decote da secretária, que se faz distraída e deixa a blusa desabotoada até ao umbigo;
- Ter a obrigação de ser um atleta sexual;
- Ter a suspeita de que ela, com todos aqueles suspiros e gemidos, só está a tentar incentivar-nos;
- Ouvir um NÃO, virar para o lado conformado e dormir, apesar da vontade de partir o quarto todo e fazer um escândalo;
- Ter de ouvi-la dizer que está sem roupa, quando o problema é onde colocar novos armários para guardar mais roupa;
- Ter de almoçar aos domingos na casa dos sogros, discutir política com aquele velho reaça, tratar bem os sobrinhos, controlar-se para não olhar para o decote da irmã dela e não arrear um arraial de porrada ao irmão dela, sacana do caraças que vem sempre pedir dinheiro emprestado.

Depois elas ainda acham que é fácil, só porque NÃO TEMOS O PERÍODO!!!....

Manda este mail a todos os teus amigos, eles merecem... e a todas as tuas amigas ... aquelas que aches que têm poder de encaixe...


Portuguese national Anthem and flag

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Some weeks ago a dutch friend asked me the meaning of the portuguese anthem and flag.
Here it is...

I
Heroes of the sea, nobleman people,
Brave, immortal nation,
You raise today of new
The esplendor of Portugal!

It enters the mist of the memory,
Native Ó feels it voice
Of your prominent grandmothers,
How have-of guiding you it the victory!

To the weapons, the weapons!
On the land, the sea,
To the weapons, the weapons!

II
For the Native land to fight
Against the cannons to march, to march!
Flag spreads invicta,
To the alive light of your sky!

Brade the Europe to the entire land:
Portugal did not perish
Kissings the jucundo ground yours
The Ocean, to roar of love,
And your winning army
It gave new worlds to the World!

To the weapons, the weapons!
On the land, the sea,
To the weapons, the weapons!

III
For the Native land to fight
Against the cannons to march, to march!
You greet the Sun that blunts
On one ridente future;
Either the echo of one confronts
The signal of resurging.

Rays of this strong dawn
They are as mother kisses,
That in they keep them, sustêm,
Against the injuries of the luck.

To the weapons, the weapons!
On the land, the sea,
To the weapons, the weapons!
For the Native land to fight
Against the cannons to march, to march!

LYRICS: Henrique Lopes de Mendonça
MUSIC: Alfredo Keil
Created in 1890

You can listen to it, here.

Because it's a big lyric we only sing the first part of it. And even so... the majority of the portuguese population doesn't know it!








I
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente e imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
II
Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o teu solo jucundo
O oceano, a rugir de amor,
E o teu Braço vencedor
Deu mundos novos ao mundo!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
III
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
About the flag:
The red, defended the Commission (nominated by the Government), “in it must appear as one of the basic colors for being the militant, hot, virile color, par excellence. It is the color of the conquest and the laugh. A singing, burning hot, glad color (...). It remembers the blood and it stirs up to the victory”.

In relation to the green, color of the hope, hardly the Commission obtained to justify its inclusion in the Flag. In the truth, one is about a color that did not have historical tradition, having been searched carefully an explanation for it in the preparation and consecration of the Revolt of 31 of January of 1891, from which the green will have appeared at the "decisive moment where, under the inflamed reverberation of the revolutionary flag, the Portuguese people made to chispar the redentor lightning of dawn".

Relatively to the "armilar sphere", that already it are adoptee as personal emblem of D. Manuel I, being since then always present in emblematic the national one, it consecrates "the Portuguese maritime epopeia (...) culminating, essential fact of our collective life".

In turn, on the sphere to armilar understood the Commission to make to seat the white shield with the quinas, being perpetuated and thus consecrating "the human miracle of the positive bravery, tenacity, diplomacy and audacity that obtained to tie the first links of the social affirmation and politics of portuguese nationality".

Finally, it found the Commission "to have to encircle the white shield of the quinas for a wide crimson band, with seven castles", considering these one of the more energetic symbols "of the integrity and national independence".

(source: Portuguese Government website)

O vermelho, defendeu a Comissão (criada pelo governo da altura), "nela deve figurar como uma das cores fundamentais por ser a cor combativa, quente, viril, por excelência. É a cor da conquista e do riso. Uma cor cantante, ardente, alegre (...). Lembra o sangue e incita à vitória".

Em relação ao verde, cor da esperança, dificilmente a Comissão conseguiu justificar a sua inclusão na Bandeira. Na verdade, trata-se de uma cor que não tinha tradição histórica, tendo sido rebuscada uma explicação para ela na preparação e consagração da Revolta de 31 de Janeiro de 1891, a partir da qual o verde terá surgido no "momento decisivo em que, sob a inflamada reverberação da bandeira revolucionária, o povo português fez chispar o relâmpago redentor da alvorada".

Uma vez definidas as cores, a Comissão preocupou-se em determinar quais os emblemas mais representativos da Nação para figurarem na Bandeira.

Relativamente à esfera armilar, que já fora adoptada como emblema pessoal de D. Manuel I, estando desde então sempre presente na emblemática nacional, ela consagra "a epopeia marítima portuguesa (...) feito culminante, essencial da nossa vida colectiva".

Por sua vez, sobre a esfera armilar entendeu a Comissão fazer assentar o escudo branco com as quinas, perpetuando e consagrando assim "o milagre humano da positiva bravura, tenacidade, diplomacia e audácia que conseguiu atar os primeiros elos da afirmação social e política da lusa nacionalidade".

Finalmente, achou a Comissão "dever rodear o escudo branco das quinas por uma larga faixa carmesim, com sete castelos", considerando estes um dos símbolos "mais enérgicos da integridade e independência nacional".


(all translations by Babelfish)

And what about the anthem and flag from your country. What's its meaning?...


Lisboa è booooaaaa

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Que fixe! Que giro! Muite afrente!
Lisboa è cool no doubts...And it also feels a lot like home. As an Italian I would say a mixture of Naples and Rome...Just did a short google for fun:

Regarding music and Opera seems that the XVIII century has been influenced by Neapolitan Operas and Portuguese musicians were sent at the Conservatory in Naples. Joao Federico Ludovice, a Portuguese architect from the same century, was trained in Rome... Italians influenced the Iberian peninsula to become a colonisation force (Ok maybe not the best influence but made you become among the best navigators!) and in the XIII century many Italian merchants were living in Lisbon (must have been already a very cool city in the middle ages to attract all these Italians!) And even Sant'Antonio, a 100% Italian Saint, choosed Lisbon as his last destination. All this is not to be patriotic but just to say that it felt just like at home. No matter how open minded we are it is just easier to evolve in a familiar setting!

Now the message for Rome and Napoli is... just copy the festas de Lisboa and get as cool otherwise we will have to do as the Italian merchants of the XIII century and migrate West ;-)


Menina this is a picture for you. It is Palazzo Diamante in Ferrara and you can find similar ones in Rome, Napoli...and Lisboa!!!!!!
W sardinhas
W Sant'Antonio
W Lisboa

Obrigada :-)


Populismo y Futbolismo

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Whenever the World Cup is on (every four years) political debate yields to the supremacy of soccer in the world stage.

Yesterday Roger Cohen, a journalist of the International Herald Tribune, brilliantly highlighted the pro and cons of soccer...
"There is hope in a world where more people know how to pronounce Ronaldinho than Ahmadinejad. (...) soccer can be the prelude to a war as the 1990 clash between Belgrade's Red Star and Zagreb's Dinamo illustrated. (...) but it can also help end them...the formidable Mannschaft, winners of the World Cup in 1954, 1974 and 1990 allowed the country (Germany) one of its few expression of a national pride that, after Hitler, had become difficult to avow."

But soccer is not only politics is also multiculturalism, one same dream in the mind of so many diverse nations...

And soccer is also economy and the "great clubs (...) are now transnational assemblages, put together at the costs of hundred of millions of dollars." But when "the most important show on earth is about to begin" countries, mostly poor ones, shed their 'capitalist' or 'socialist' skins to become solidly futbolists.

The link below takes you to
Brazil whose impoverished population keeps growing. Enjoy, better yet, digest it...

 http://www.laboratoriodedesenhos.com.br/corrente_page.htm


Acknowledgments

FB for the link and discussion

RC for the column of the IHT


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