Influenciado pela entrevista ao escritor cubano Abílio Estevez, que ouvi na TSF, decidi pegar em algumas das suas palavras e postar aqui:
“Era preciso ganhar distância (de Havana). Era preciso ganhar terra e mar de distância. Sentir a nostalgia. Eu já era um exilado mesmo na própria terra. Em castelhano “insilio” – que está longe ali mesmo. Ver outras culturas, outras gentes, ver outras formas de existir, de falar de pensar”.O escritor emigrou de Havana aos 48 anos e foi viver para Barcelona. Experiência que, conta, não aconselha a ninguém com esta idade. Mas ele fê-lo.
Talvez estas palavras nos façam, a nós emigrantes, exilados de luxo, pensar naquilo que sentimos e nas “saudades” de casa.
Hum don't think that you can really measure nostalgia...you are nostalgic or you are not depending what you associate with your previous life on your homecountry. Of course when you are 48 years old you will leave more things behind than when you 18...of course when there is an ocean in between is much harder to go back often...of course sometimes you have no choice because of the governement and you can not go back...
But as he says nostalgia is mainly based on the lifetime of our childhood
http://www.elcultural.es/HTML/20041209/LETRAS/LETRAS10881.asp
So no matter how old we are, how wealthy we are and what are the reasons of our exile nostalgia will follow us! And I keep asking myself what would have happen if I - and I had he choice to stay - didn't leave that September 1990?...but this we will never know.
é precisamente por sentir essa força que me empurra para a nostalgia que continuo em frente... mas de vez em quando, por causa da dita cuja nostalgia, olho para trás... só para ver o que lá ficou, e às vezes para brincar ao "e se...".