Ensaios sobre a Cegueira com que partimos para um Mundo fora de Portugal



Not even the line is flat in Italy!

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"When you are happy you are too happy, when you are sad you are too sad... You should have a more constant mood as a flat line all the time!"

Be in the middle? Flat? Dull? No way, impossible...this is how I am! Changing my personality would be loose my identity. This time I have been touched in my freedom of expression!

After 16 years of living away from my country I am still very proud of being able to express my emotions in a very clear way. Maybe is bad for the "society" but when I changed my way of being, some years ago in Paris, I didn't feel as being myself anymore!

You may think that I didn't grow up? Well in that case my father, who behaves the same way, never grew up either! And what about my friends from school in whom I can recognize the same "symptoms" like getting over excited by a very insignificant thing?

Maybe I am like this because I have been watching too often La Linea when I was a kid. In this very popular cartoon from the 70's the little man coming out from a line could change is mood from happy, to sad to angry in as little as 2min and 30sec...and of course it is loud and with a lot of hand movements. Have a look at the web site!

http://www.tv5.org/TV5Site/la_linea/


Portugueses sobre os holandeses

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Caro "colega" José Manuel Fernandes,
(coloco parêntesis apenas porque não estou em processo de desvinculação da classe, por desilusão que nada tem a ver consigo)

Lido o seu editorial do passado dia 18 de Maio não posso deixar de lamentar que jornalistas que se pretendem sérios e credíveis se atrevam a dissertar sobre um país que não conhecem por causa de um acto ocorrido no passado ainda recente.

Vivo aqui há quase 3 anos. Não vivo na capital, mas no "pequeno reduto gaulês", chamado Roterdão. O maior porto da Europa e terceiro maior do Mundo fica aqui mesmo ao lado. 55% da população da cidade que é considerada "recreio" dos arquitectos é estrangeira ou descedente de estrangeiros.
Intolerância?
Dou-lhe o meu ponto de vista.
O holandês médio vive a sua vidinha e só não quer que o chateiem. Há apenas um princípio básico - a tua liberdade acaba onde colidir com a dos demais. Alguns chamam-lhe bufos, eu chamo-lhes justos. A bem da harmonia e bem-estar. Deixam entrar quem quer. Gente que vem para a Holanda e quer viver da mesma maneira que viviam nos países de origem - os holandeses aceitam desde que não colida com a forma de viver deles. Exemplos? Mesquitas e templos de oração de mil e uma religiões espalhados por todas cidades, um Carnaval cabo-verdiano promovido a festa da cidade de Roterdão, um ano Novo Chinês ceelebrado por toda a cidade com pompa e circunstância, festejos hindus celebrados numa das principais praças, um Dance Parede que fecha o centro da cidade, uma Gay Parade com o mesmo efeito na capital.
Uma cidade onde um polícia negro de rastas ou uma funcionária pública com piercings são coisas do dia-a-dia. Uma cidade onde por vezes fico com dúvidas se será europeia. Há zonas onde marroquinos, turcos, chineses, indianos são "reis e senhores".
Claro que há problemas. E começam, no meu ponto de vista, onde todas as raças, credos e convicções "importados" não se adaptam e querer "pisar o risco".
A Holanda é um país "meio-termo". Nada de exageros, nem radicalismos. Os outros que façam o que quiserem, desde que não forcem os holandeses a sair da sua normalidade. Aí eles estrebucham e "civilizadamente" tentam chegar a um consenso. Esse, a maior parte das vezes, chega infelizmente através da "ditadura das maiorias".

Os holandeses têm uma grande liberdade e presam-na. Mas aprenderam a usá-la com conta, peso e medida. Infelizmente não se pode dizer o mesmo de grande parte dos residentes que aqui "aterraram". Se queres ser tratado com um igual, comporta-te como tal, parece ser a bitola.

Fora isto, são um país como qualquer outro na Europa. Com taxa de criminalidade, de desemprego, de pobreza, com impostos elevados (mas onde NUNCA ninguém que ganhe mais que eu pagará menos impostos), com maus políticos (mas onde NUNCA haverá uma Fátimas Felgueiras ou um Isaltino, um Valentim ou um João Jardim...), com gente inculta e a eterna "lei da sobrevivência".

Do seu texto, lamento principalmente que, um português tenha a coragem de se arvorar em consciência crítica dos holandeses, quando em Portugal, nem aqueles que chamam "irmãos" que chegam do Brasil e África sabem tratar com tolerância e sem fobias.

ps.: O artigo em questão pode ser lido no blog do Homem das Socas


A cabeça de férias...

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Falta menos de um mês para ir a Lisboa. Quero ver a família, os amigos que me fazem muita, mas muita falta. Ler os jornais em papel, e sentir o cheiro da praia no corpo depois de um dia de banhos, sol e surf (a ver se ainda me lembro). Vou também estar lá em altura das festas de Lisboa (o nosso evento mais parecido com o Dia da Rainha na Holanda) e vou comer sardinhas – do qual passei a gostar -, e andar de havainas pelas ruas empedradas de Alfama.

A partir de hoje, todos os meus pensamentos começam a estar em Lisboa. Começo a planear as idas ao Lux, com quem vou estar, com quem vou jantar, tudo. Inclusive uma ida ao Porto para ver a Casa da Música.

A partir de agora estou em Amesterdão fisicamente, mas a cabeça já está a banhos nas praias lusas. Será isto positivo? Serão saudades apenas, ou será que algo me está a dizer que, se calhar o tempo da estadia na Holanda está a dar as últimas…


Carros e "gaijas"

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Vamos lá espicaçar este blogue e ver se aumentámos a audiência sem ter que recorrer a filmagens de helicóptero do funeral de alguma vedeta...

Não que eu perceba muito de automóveis - para mim reduz-se tudo ao básico "gosto ou não gosto". Depois há sempre umas nuances, um detalhe neste ou naquele carro, que me faz preferi-lo aos demais. Há também o sonho que me possam transmitir. Mas não me perguntem por motorizações e acessórios de série, que não percebo puto. Cilindradas só me fazem lembrar as fórmulas matemáticas que me atormentavam na escola, portanto, tb não faço ideia - fico-me pelo "muito ou pouco potente".
No fim, tudo se resume aos automóveis que me fazem virar a cabeça para vê-los passar e apreciar as suas curvas cortando o vento e sonhar que um dia terei as minhas mãos num deles - mesmo não tendo carta de condução! Afinal a transgressão também pode ser um sonho, não?

O mesmo se aplica com a maioria das mulheres - resumem-se às que nos fazem virar a cabeça e apreciar o vento colando-lhes a roupa ao corpo revelando as curvas que nos fazem sonhar que um dia também estarão nas nossas mãos.
Dessas também pouco percebo. A sua forma de pensar deixa-me tão desconcertado como as fórmulas matemáticas, tamanhos de copas e números de calças só servem para eu me enterrar com namoradas - "este número dá para duas de mim!!!" - e acaba por se resumir ao básico "apaixonado ou não".

Mas deixo aqui as minhas sugestões à discussão:

Sim, sou um miníaco. Pena que se tenha transformado num objecto de estatuto, mais que de culto, como aconteceu com o 2CV e esteja ao alcance apenas de quem tem dinheiro. Mesmo os antigos estão a atingir preços incríveis. Mas é bonito, é pequeno, prático e tem detalhes que me conquistaram.

A versão cabrio seria a melhor para uma semana de sessão fotográfica em Itália com a Meg Ryan por companhia. Algum homem discorda?

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Bugatti - Neste momento o automóvel mais rápido do mundo. No "Top Gear" chamaram-lhe o "Concorde" dos automóveis. Será suficientemente rápido para tirar a Angelina da vista do Brad?


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Quem nunca se imaginou ao volante de um clássico Morgan, guiando uma beldade qualquer? Pois... Eu cada vez que me cruzo com um destes, acredito que um dia aparecerá um conduzido pela Sharon para me levar num fim-de-semana qualquer no sul de França.
(O que é bom em sonhar é que podemos criar as coisas mais irrealistas sem problemas de consciência)


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Triumph... Um clássico das duas rodas. E porque não uma mota, hein? Uma Daytona seria o veículo ideal para safar a Charlize de um qualquer perigo, não? Ok, pensei primeiro na Carrie Ann-Moss, mas depois do último Matrix acho que mais rapidamente me salvaria ela de uma qualquer encrencada... O que também não é uma imagem menos tentadora. Ela a acelerar pela auto-estrada fora e eu atrás agarrado ao cabedal (no sentido literal) dela... Mas por agora fico-me pela Charlize.

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Este artilhado Volvo XC70 (do qual não faço ideia de características além de ser 4x4...) podia facilmente fazer-me chegar a uma praia deserta num qualquer país distante. Chegado pela noitinha, o Jack (nome de cão) farejaria por certo uma Penélope Cruz qualquer que me ajudaria a armar a tenda (como se um homem precisasse de ajuda para armar a dita...).



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Não passa de um protótipo da VW, mas ter nas mãos este concept faz-me pensar no deslize que teria no corpo da Rebecca Romijn-Stamos.

E vocês que automóveis vos movem? Em que companhia?

E elas? Não me venham dizer que ainda sonham com o princípe montado no cavalo branco...


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