Mais uma ou duas provas e serei um acérrimo defensor da lei das compensações.
Meaning, acho que tudo neste mundo é sujeito à lei das compensações, ou seja, o que se passar a mais num sítio, vai passar-se a menos no lado oposto. Explicando melhor e com casos que sirvam para ilustrar o que vou dizer a seguir:
Se um ser humano for muito racional, perde em emoção. Se alguém for muito for um gajo muito divertido, conseguirá menos ser sério quando a situação o exigir.
Pensar nas holandesas deu-me o último exemplo da lei das compensações. São tão racionais (como holandesas que são) que perdem em sensibilidade (como mulheres). Naturalmente seguem pela linha e dificilmente saiem fora dela. Não digo que não tenham sensibilidade, mas eu prefiro chamar-lhe uma sensibilidade racional.
O que raramente lhes permite actos de loucura ou impensados. Tudo tem que ser pensado e analisado racionalmente. E então, se a razão não se importar, atiram-se. Será difícil para uma holandesa pensar desesperada “
what did I do? What was I thinking?”. Todos os comportamentos passam pela peneira da razão.
Acredito piamente que quando convido uma holandesa para jantar em minha casa, antes de lá chegar, ela já pensou nos cenários todos possíveis, pois o seu comportamente vai demonstrá-lo ainda antes do jantar chegar à mesa.
(O que aquelas que decidem que não se vai passar nada mais além de um jantar sabem, é que eu venho de Portugal e fui habituado a esperar vários jantares...)
Mas isto para explicar porque acredito na lei das compesações. Tanta abertura, frontalidade, auto-confiança e racionalidade lixam o brinquedo na parte mais importante – pilhas com durabilidade mas sem grande “power”…
(Parte II
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